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No Brasil, ato é menos comum, o que impacta na competitividade da indústria nacional.

Ao analisarmos o relatório de silvicultura brasileira do IBGE de 2023, notei um crescimento mínimo das florestas plantadas no Brasil. Destaque para a predominância de espécies exóticas, a importância de investir em espécies nativas e o potencial do bambu na economia florestal. A COP 30 em 2025 pode ser um impulso para a diversidade florestal.

O futuro da indústria de móveis no Brasil é promissor, especialmente com o foco no bambu, um material sustentável e versátil. Prevê-se que o mercado global de móveis de bambu cresça US$ 5,59 bilhões entre 2022 e 2027, impulsionado por países como Estados Unidos, China, Índia, Alemanha e Reino Unido. O crescimento é atribuído ao desenvolvimento econômico, urbanização e mudança de estilos de vida. O Brasil tem uma oportunidade significativa de liderar nesse mercado, criando móveis sustentáveis e de alta qualidade para atender à demanda local e global

Organizado pelo Centro Brasileiro Inovação e Sustentabilidade (Cebis), apoiado pelo Conselho de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-Ba) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (Cau-Ba)

Para a presidente do Centro Brasileiro, Katiane Gouvêa, a Bahia tem condição e potencial de se tornar referência mundial em construção sustentável, a partir da construção civil privilegiando as matérias-primas locais como o bambu.

O bambu tem um enorme potencial econômico para impulsionar a economia, promover a sustentabilidade ambiental e apoiar comunidades rurais

Durante sua palestra, Katiane provocou reflexões profundas sobre a encíclica papal "Laudato Si" e sobre como a Igreja tem trabalhado incansavelmente essa importante temática em todo o mundo. A ex-aluna salesiana abordou a agenda do meio ambiente, destacando os avanços significativos alcançados até o presente momento, como também reconhecendo a necessidade contínua de melhorias. Nessa ocasião, sua mensagem principal foi de esperança, ressaltando que é possível fazer a diferença.

O CEBIS está redefinindo o potencial econômico do bambu, visando transformá-lo em um recurso valioso. A China lidera seu uso em diversas indústrias, gerando bilhões de dólares. Investimentos em tecnologia e processamento de bambu impulsionam a economia local e a demanda global está crescendo, indicando potencial de expansão e inovação. O bambu exemplifica como recursos naturais podem gerar riqueza, incentivando uma visão mais ampla do potencial econômico ao nosso redor.